Emília, Emília, Emília - atrizes e versões da boneca na TV

Seis atrizes diferentes, seis Emílias diferentes. O que fica de semelhante é a simpatia necessária para levar esta grande personagem às telas da TV

O Sítio do Picapau Amarelo é sem sombra de dúvidas uma das séries mais conhecidas da literaturas brasileira. A criação do escritor mais ilustre de Taubaté (SP), Monteiro Lobato, se popularizou e continua a encantar geração após geração.

Entre os personagens mais populares, uma chamava bastante atenção pelo temperamento forte, tipicamente brasileiro, a Emilia. Feita de retalhos de pano por Tia Nastácia, amiga e cozinheira da família de Dona Benta, era um presente para a Narizinho neta de Benta. Emilia, conforme conta a história, ganhou vida e começou a andar e, logo depois de uma viagem ao fundo do mar aprendeu também a falar.

Na TV Emília passou pelas mãos de várias atrizes que, maravilhosamente a representaram e colaboraram para eternizar a imagem da personagem junto aos telespectadores de várias idades, principalmente entre as crianças.

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Lúcia Lambertini foi a primeira Emília da TV. Estreou em 1952 na TV Tupi e, em 1964, na TV Cultura. Simpática e carismática, a atriz dedicou-se por anos à personagem. Sua baixa estatura possibilitou a caracterização da personagem.

Lúcia Lambertini



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1977 foi a vez da TV Globo estrear a sua versão do Sítio. A qualidade da producão e apelo visual marcou a série cuja direção escolheu a dedo cada um dos atores. A Emília desta vez foi vivida pela esfuziante Dirce Migliaccio com uma interpretação que marcante. A Emília representada pela Dirce era uma boneca "nervosa", espevitada mas também pura. Apesar da excelente escolha da Emissora, Dirce deixa a personagem em apenas um ano.


Dirce Migliaccio



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Reny de Oliveira, a terceira Emília (segunda da Globo), substitui Dirce em 1978. A atriz nos apresentou uma Emília que parecia transitar entre a espevitada (Dirce) e uma Emília mais alegre (que viria mais à frente). Foi um acerto da globo que trouxe mais jovialidade à bonca de pano. A Emília de Reny era menos "estressada" e nervosa, porém, tão animada quanto a anterior.

 Reny de Oliveira




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Suzana Abranches assume como nova Emília em 1983. Outro acerto! A atriz deu ainda mais energia e alegria à Emília, respeitando muito do que foi criado pela antecessora. Extremamente carismática, fez uma boneca ainda mais cheia de caras e bocas! Suzana teve sua carreira marcada pela personagem e também marcou uma geração (anos 1980). Sua semelhança com Reny, após caracterizada, rendeu um bom processo de adaptaçào do público.

Suzana Abranches




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Em 2007 a Globo retoma o projeto do Sítio para a TV. A Emília da nova geração deveria ser também bastante jovem. A escolhida desta vez foi Tatyane Goulart, que fez uma boneca mais humana que as anteriores. Essa nova nuance reforçou a amizade entre ela e as demais crianças da família. Por outro lado, a jovialidade de Tatyane favoreceu na relação com o público que redescobria o Sítio. Apesar de mais humanizada, a nova Emília trazia um pouco da impáfia da boneca feita por Dirce Migliaccio, em 1977.

Tatyane Goulart



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Por fim, nossa última Emília foi ainda mais jovem, 7 anos de idade! A menina Isabelle Drummont interpretou a boneca durante seis anos e fez a diferença por nos remeter a uma Emília contemporânea à sua dona, Narizinho, numa perspectiva dimensional mais "realista". Isabele fez a sua Emília que foi, mesmo sem querer, um resumo de todas as Emílias que passaram pelas telas da TV.


Isabele Drumond

NEGREIROS 2 Participa do Festival de Teatro do Subúrbio

Leandro Rocha: surpreendente em Negreiros 2

Neste domingo (31), às 17h, o espetáculo Negreiros 2 integra a programação do Festival de Teatro do Subúrbio – Ano IV. Em cena, um monólogo de Leandro Rocha inspirado livremente na obra, “Os Escravos”, de Castro Alves propõe uma reflexão sobre racismo. A apresentação ocorre no Cine Teatro Plataforma, localizado na Praça São Braz, no Bairro de Plataforma. Os ingressos custam R$ 4, a inteira.

Com “Negreiros”, Leandro Rocha (autor, ator e diretor do espetáculo) pretende questionar o mito da democracia racial. Para tanto, baseia-se na obra lírico-amorosa do poeta baiano que transita no universo do negro escravo, cativo e maltratado.

A ironia configura-se num recurso linguístico bastante utilizado pela direção. A ideia consiste em criar paralelos que representem poeticamente causas, efeitos e conseqüências das situações delicadas às quais a população negra é diariamente exposta.


SERVIÇO:
O QUÊ: ESPETÁCULO NEGREIROS 2
LOCAL: Cine teatro Plataforma – Praça São Braz – bairro de Plataforma
QUANDO: 31 de março de 2013, às 17h  
ONDE: Centro Cultural Plataforma
QUANTO: R$ 
4 (inteira) e R$ 2 (meia)

A Bahia através de seus filhos Caymmi e Queiroz

"Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito,
Que nenhuma terra tem!"

Esse é somente um dos milhares de versos cantados sobre a Bahia. Nesse trecho de "Você Já Foi A Bahia?" de Dorival Caymmi, dá pra sentir a leveza e a força do povo baiano. Caymmi, sem dúvidas, foi um dos compositores que mais e melhor retratou as belezas da terra do "mar e sol". Sua paixão pelo Estado nos proporcionou conhecer muito sobre a Bahia, mesmo sem viajarmos por toda a sua história.

Outro grande nome da MPB também deu sua forte contribuição para divulgar a cultura e a musicalidade baiana. Walter Queiroz, filho de Salvador, cantou a Bahia e sua capital, escreveu e recomendou para que mais pessoas pudessem a conhecer. Queroz compartilhou a Bahia com o mundo sem perder o suingue característico da terra.

"Filho da Bahia
Se você não vem
Não lhe faço dengo
Não vou lhe ninar
Ah, moreno"


Lembrando destes dois grandiosos mestres, representantes da Bahia na MPB, compartilhamos hoje dois de seus maiores sucessos: "O Que É Que a Baiana Tem?", de Dorival Caymmi e em seguida "Filho da Bahia", de Walter Queiroz.

Trecho do documentário "Um Certo Dorival Caymmi"


Detalhe da capa do LP "Filho do Povo" de Walter Queiroz

Morre Chorão da Banda Charlie Brown Jr


Foi encontrado morto nesta madrugada de quarta-feira, 06/03/2013, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr.


Segundo informações da Polícia, Chorão foi encontrado caído no chão de seu apartamento em São Paulo pelo motorista da banda que, rapidamente acionou o Samu.


Ainda segundo informações dadas, quando os socorristas chegaram Chorão, que completaria 43 anos, já estava morto.