(Mais um) Costumeiro Sucesso de Jovens Rapazes no Funk


Em tempos de funk dois grupos se destacaram em períodos diferentes porém, com o mesmo formato. Podem não ser boas no sentido de serem poéticas ou do tradicional "funkão", mas são boas surpresas dentro do movimento: MC Vitinho e Os Avassaladores que surgiram em 2011, e o novo fenômeno carioca MC Federado e Os Leleks.

Clique nos links e escutem os sucessos dos rapazes!





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Para lembrar:


Ricky Martin "canta" Ivete Sangalo via Twitter


SUPERBACANA!

Por volta das 15h20 desta tarde de quinta-feira (18/04/2013), o cantor Ricky Martrin postou um trecho da música "Beleza Rara", da cantora Ivete Sangalo. Será que esta canção fará parte do repertório do novo CD do cantor porto riquenho?

Segue um print do post de Ricky Martin:




Qualidades do bom líder


Em meio a tantos desacertos, declarações equivocadas e parcerias mórbidas na política nacional, ompartilhamos um trecho de um diálogo entre os doutores Daisaku Ikeda e Arnold Toynbee sobre como seria um líder ideal. O texto foi extraído do livro Escolha a Vida e foi divulgado no jornal Brasil Seikyo, da Associação Brasil SGI.

Qualidades do bom líder

Edição 2164 - Publicado em 26/Janeiro/2013 - Página A3
Daisaku Ikeda e Arnold Toynbee unem a sabedoria do oriente e do ociente e num rico diálogo, falam das qualidades do bom líder no século 21: coragem, espírito de justiça, cortesia, sabedoria prática, dignidade e generosidade


DAISAKU IKEDA: É bom que o mecanismo democrático da sociedade opere tão bem que não haja mais necessidade de confiar em líderes cujos poderes alcancem uma escala gigantesca.

ARNOLD TOYNBEE: Considero a liderança pessoal necessária a qualquer empresa, de qualquer tipo, mesmo quando organizada à base de princípios democráticos. O líder ditatorial obtém a obediência de seus seguidores em parte pela força e até certo ponto por despertar emoções até mesmo absurdas. Na democracia, o líder precisa conquistar a confiança de seus concidadãos, convencendo-os racionalmente da sabedoria da política que propõe e deve conduzir um diálogo racional em baixa temperatura emocional.

DAISAKU IKEDA: A diferença entre esses dois tipos de líder é fundamental. A democracia é mais difícil e delicada. O coração humano, porém, abriga o ganancioso desejo de estabilizar e expandir os direitos e privilégios individuais, mesmo que à custa dos seus semelhantes. Quando o detentor de autoridade permite que esse desejo domine seus pensamentos e suas ações, o sistema ou a estrutura que ele supostamente deve guiar para o bem da maioria se torna um egoísmo absoluto, sendo ignorados os ideais democráticos nos quais se baseiam.

ARNOLD TOYNBEE: Para que funcione satisfatoriamente, o regime democrático precisa de um líder que não seja escroque nem demagogo, mas uma pessoa de valor ético e intelectual tão manifesto que seus concidadãos sigam sua liderança sem necessidade de coação ou de manipulação emocional.

DAISAKU IKEDA: O senhor poderia listar alguns líderes que considera exemplares

ARNOLD TOYNBEE: Franklin D. Roosevelt, Winston Churchill e Jawaharlal Nehru. Ainda assim, nem Roosvelt nem Nehru foram inteiramente honestos em suas relações com seus eleitores

DAISAKU IKEDA: Acho que o poder confiado a líderes numa democracia deve ser sempre limitado no tempo. Ao terminar o mandato de um político, o povo deve avaliar seus atos no cargo e decidir se o mantém na liderança ou o substitui por outra pessoa. A característica do líder democrático, em contraste com a do ditador, deve ser o conhecimento de que o poder do seu cargo, por maior que seja, origina-se do povo e está sujeito a seu julgamento. Reconheço que esse sistema tem uma séria falha. Uma vez ciente da vigilância do povo, o mandatário que quer permanecer no cargo pode adotar políticas apenas porque são populares e, seguindo-as, garante a continuidade no poder.

ARNOLD TOYNBEE: O líder democrático deve manter-se num curso médio entre duas opções indesejáveis e é estreito seu campo de manobras. Talvez se sinta tentado a bajular seus eleitores, mesmo quando os julga mal-intencionados. Se assim proceder, estará praticamente renunciando ao seu papel de liderança e traindo a confiança que nele depositaram. A pior alternativa é induzir os eleitores a votar na política que é dada como certa, mas que eles teriam rejeitado se fosse apresentada de maneira honesta. Essa também é uma traição à confiança depositada no líder. Entretanto, sua fraude provavelmente será descoberta mais cedo ou mais tarde, e ele cairá em descrédito.

DAISAKU IKEDA: Concordo que o líder não deve enganar a si mesmo no interesse de conquistar a graça do povo e também não deve enganá-lo no interesse de levar adiante suas ideias. É preciso basear seu pensamento e sua ação na verdade e fidelidade a princípios porque, no momento em que tenta enganar a si ou ao povo, ele perde suas qualificações como líder. Um bom líder deve ser fiel a si mesmo e ao povo, e deve ser sempre justo em seus atos

ARNOLD TOYNBEE: Não acredito que regime algum, de qualquer tipo, possa ser dirigido com êxito por um líder de personalidade medíocre.

DAISAKU IKEDA: As qualificações de um bom líder devem ser: coragem, espírito de justiça, cortesia, sabedoria prática, dignidade e generosidade. Essas qualidades só se manifestam se o candidato a essa posição estiver disposto a dialogar com o povo, lutar por ele e morrer por ele se necessário. São raros os líderes de hoje com esse calibre.

Escolha a Vida - Um diálogo sobre o futuro
Um encontro do Oriente com o Ocidente. O pacifista e budista Daisaku Ikeda dialoga com um dos mais importantes historiadores do Ocidente, Arnold Toynbee. Os temas, polêmicos, abordam psicologia, vida e morte, transplante de órgãos, origem da vida etc.